Parece que a maioria das culturas mantém o simbolismo em torno de cobras e joias de cobra, como pode ser visto na grande variedade de joias elegantes que existem. Há praticamente de tudo para todos, de anel e pingente a colar, brinco e pulseira de cobra. E outros também são incentivados a oferecer maçanetas de latão, suportes de parede etc. Essas opções são bastante comuns nas culturas indiana, chinesa e egípcia.
Um pouco de história e história sobre joias de cobra
Em Gênesis (na Bíblia), diz-se que a serpente deslizou para o magnífico e sem pecado Jardim do Éden, o paraíso terrestre criado por Deus para Adão e Eva. É mencionado que esta serpente astuciosamente enganou a primeira mulher, Eva, para comer o fruto proibido, a maçã, que era a árvore do conhecimento.
Isso levou ao banimento de Adão e Eva do Jardim do Éden. Foi também o começo da dor e do pecado. Agora, para a maioria de nós, essa representação da cobra é o que sempre conhecemos, e é basicamente a razão pela qual temos medo dela e consideramos criaturas más.
Mas, além disso, esta não é a única ou a mais antiga história sobre este animal e o que se sabe sobre ele. Na mitologia grega, por exemplo, Medusa tinha cobras vivas de verdade em seu cabelo, mas Medusa era uma mulher górgona que havia sido amaldiçoada por Atena por ter um caso com Poseidon, o deus do mar. Essa mulher Górgona tinha o poder de transformar todos que olhassem para ela em pedras escamosas.
No entanto, as representações de cobras não são de todo ruins. Os faraós do Egito acreditavam que representavam uma divindade superior e a realeza, por isso foi historicamente demonstrado que os antigos egípcios se adornavam com pingentes de cobras sagradas em volta do pescoço.
Os romanos também estimavam muito as cobras e davam a elas diferentes interpretações e significados, sendo os mais comuns símbolos de amor eterno e sabedoria.
Depois, há os gregos, que os consideravam símbolos sagrados de sabedoria. Eles também consideravam as cobras símbolos de fertilidade e deusas da lua. Na mitologia grega, destaca-se também o seu deus da medicina, Esculápio, e diz que este deus tinha uma cobra que se enroscava em torno deste bordão, que é um motivo que representa o mundo da medicina e do profissional médico, até à data.
No período helenístico, a serpente também era um símbolo importante, com pulseiras em forma de cobra esculpidas para parecer rastejar até os pulsos usados para simbolizar a imortalidade. Essa tradição foi posteriormente reduzida, e as joias com enfeites de cobra passaram a ter a forma de pequenas silhuetas que subiam até o dedo, no caso os anéis.
Os hindus também mantêm joias de cobra, assim como as culturas judaica, asiática e norte-americana, que acreditavam que essa criatura indescritível era um animal importante que representava algo maior do que eles.
No mundo moderno, os anéis de cobra entraram no cenário da moda em 1839, quando foram popularizados pela rainha Vitória, que optou por esse design para seu anel de noivado. Este anel apresentava uma pedra de nascimento esmeralda centrada na cabeça da serpente. Acredita-se que o design deste anel tenha sido inspirado pelos romanos e pela crença de que a cobra era um símbolo do Amor Eterno.